Ingressar no ensino superior certamente é o objetivo de muitos estudantes quando concluem o ensino médio. Com isso, muitas dúvidas e questionamentos são cristalisados. É importante saber distinguir as redes de ensino pública e privada a fim de decidir qual rede será melhor para o seu desenvolvimento futuro.
O ensino superior público é financiado pelo governo baseado em um dos direitos fundamentais da nossa constituição: o acesso à educação. As universidades públicas visam não apenas a formação de bons profissionais, mas, principalmente, ao desenvolvimento de pesquisas científicas voltadas à construção de novos conhecimentos. Apesar de, na maioria das vezes, as universidades públicas não contarem com boa infra-estrutura devido aos constantes cortes de verbas do governo destinadas à educação, essas mesmas universidades contam com um corpo docente capacitado com destaque acadêmico e profissional. Importante ressaltar a autonomia e estabilidade que os docentes têm em seu cargo, dando a eles mais “tranquilidade” para exercer suas funções. A única maneira de ingressar no ensino superior público é através da realização do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) com posterior seleção via SISU (Sistema de Seleção Unificado). Somente após passar por essas duas etapas o estudante está apto a iniciar sua vida acadêmica em uma universidade pública.
O ensino superior privado é mantido pela iniciativa privada e visa principalmente o lucro. Prefere usar metodologia de ensino voltada à formação de profissionais para o mercado de trabalho. Devido ao retorno financeiro da mensalidade dos estudantes, o ensino superior privado costuma investir mais em infra-estrutura através da expansão de prédios e modernização de equipamentos. Tais iniciativas funcionam também como uma espécie de "marketing", atraindo mais estudantes (clientes). Há muitas formas de ingresso ao ensino privado. Além do ENEM, existem programas do governo como FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) e o ProUni (Programa Universidade para Todos). Muitas faculdades também têm seu próprio vestibular ou, bastando o estudante escolher o curso, é possível que se faça a matrícula sem quaisquer processos seletivos. Sendo assim, a maior parte dos estudantes universitários brasileiros se encontram nas instituições privadas.
Ambas instituições têm seus prós e contras. Por isso, antes de escolher qual rede de ensino ingressar, é desejável que o estudante elabore planos e objetivos pessoais de modo a adequar melhor a instituição às suas aspirações.
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